Oi amigos, essa semana foi agitada,
corrida e desafiadora, além de curta por conta dos feriados...só agora deu um
tempinho de postar aqui no blog, mas vamos por partes!
Esse post aqui é para agradecer a um
amigo querido, a bela homenagem que recebi em seu espaço de “insanidades”.
Olha a fera aí:
Valdemy, neste mês de abril, em que se
comemora a festa de nossa cidade, lançou uma proposta de publicar textos de
fidelenses em seu blog. Não sei se por começar com a letra A, tive os meus
rabiscos divulgados logo de cara...rsrsr!
Achei super bacana a ideia de Valdemy,
pois valorizar o que é nosso é uma prova da maturidade de uma pessoa que se
orgulha de suas raízes e deseja compartilhá-las.
Quando recebi o convite, pensei em
escrever sobre um tema específico, mas, logo vi que não faria muito sentido,
pois não sou escritora. Sou apenas uma professora, estudante, esposa e dona de
casa, e o que tenho feito é refletir sobre acontecimentos e compartilhar
informações com amigos. Então, me veio à mente uns acontecimentos
recentes, foi a partir deles que obtive
inspiração para o texto que produzi.
Como conselho de Valdemy, deixei as insanidades rolarem soltas, pois
escrever com a alma é mais ou menos assim...não pode haver barreiras. As
palavras chegam e tomam seus lugares. Como se fossem vivas e soubessem
exatamente onde se encaixar, uma a uma, até o ponto final!
Esse é o meu texto. Não sei se posso
chamá-lo de poesia, pois não tenho autoridade no assunto. Seja lá o que for,
quero compartilhar essas palavras com vocês:
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE 2011
O alvorecer foi com um burburinho
Que percorreu ruas e praças
E chegou ao paço.
Logo transformou-se em notícia,
Muito embora de origem duvidosa.
Decorreram-se atitudes hostis
Próprias de um carrasco.
Muitos sucumbiram.
Uns por medo da miséria,
Outros por amor ao metal
E há os que por falta de decência.
As punições sobrevieram.
Houve gritos que logo foram abafados.
Deu-se o silêncio,
Momentâneo, pois era nutrido de intenções
E revoluções.
E o silêncio fez barulho.
Despertou desconfiança.
E os rumores lançaram-se às ruas
E dos becos saíram os ratos.
E o algoz prosseguiu...
Instaurou guerra,
Jurou vingança.
Houve a tragédia.
Os prédios em ruínas e a decadência ralhando
Entre escombros e pó.
Mas a fênix preparava-se para o voo,
Embora ferida, sabia que voltaria a voar.
(Alany Mota- março de 2012)
2 comentários:
Eu chorei... sem palavras, Alany! Obg!
Você merece! Admiro seu esforço, sua garra e determinação!!!
Valdecoooo, vc vai longe...apenas creia!
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